terça-feira, 21 de junho de 2011

HISTÓRIA DE SANTA CATARINA

O blog tem o objetivo de compartilhar e problematizar as interpretações históricas a respeito do Estado de Santa Catarina. Arte, Cultura, Política, Sociabilidades e Curiosidades farão parte dos tópicos de estudo e trabalho.

Assim, para ter acesso às reflexões da disciplina, vá à guia "Trabalhos", ao lado direito da página. São 09 (nove) temáticas propostas.  

Eglê Malheiros: seus poemas, seus desejos expressos na Revista Sul

Acadêmicos:
Jéssica dos Santos
Wallace Cardoso

Eglê Malheiros foi segundo Zimmermann “professora, comunista, metida em revista literária, teatro e cinema.” (2006, pg. 123) Com isso podemos perceber a ambigüidade de Eglê, que participava de vários movimentos e intercalava conhecimentos com vários artistas da época, não só de Florianópolis mais de todo o Brasil. Entre eles José Lins do Rego, Carlos Drummond de Andrade, Mario de Andrade, entre outros. Em suas poesias e textos Malheiros, exprimia seus desejos em relação á humanidade, com uma consciência feminista e comunista de vida para os demais. Conforme ainda Zimmermann Eglê era “presa a uma sociedade incapaz de oferecer o livre desenvolvimento aos indivíduos, onde as pessoas reclamavam por melhores condições de vida, afloram seus anseios por uma vida melhor e diferente” (2006, pg. 138). Eglê trabalha com uma perspectiva de que o artista deve estar comprometido com seu meio e sua época. A forma que Malheiros encontrou de fazer do mundo um lugar melhor foi suas poesias, textos que eram publicados em um jornal e sempre lutando pela igualdade. Viveu em uma época onde as mulheres eram criadas para servir o homem e ser submissa á eles. Ou seja mesmo assim ultrapassou todas as barreias, com uma visão além da época, com elementos regionais e nacionais.

REFERÊNCIAS:
FLORES, Maria Bernardete Ramos et al . A Casa do Baile: estética e modernidade em Santa Catarina. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2006. Bem como pesquisas no Arquivo Histórico de Florianópolis, em jornais da época e publicações de Malheiros e Internet.











domingo, 19 de junho de 2011

Memórias de um artista catarinense: Hassis e a década de 1940

Acadêmicas:
Carolina Figueiredo
Cecília Reibnitz
Iara Torok

A proposta do nosso grupo é trabalhar com um painel do artista catarinense Hiedy de Assis Correa – Hassis. A maioria de suas temáticas é relativa à Santa Catarina, mas este em especial, intitulado “Minha década de 1940”, aborda a visão do artista em relação a acontecimentos que marcaram o Brasil e o mundo durante este período. O painel é formado por colagens e desenhos que demonstram a influência dos acontecimentos nacionais, internacionais e catarinenses que marcaram a vida do artista. Nesse sentido, trabalhamos a memória do artista, visto que a obra foi realizada posteriormente (1999), bem como fazer uma leitura iconográfica do painel e relacionar a mesma com o contexto catarinense da época. A apresentação, em sala de aula, foi sob a forma de powerpoint, contendo imagens e pesquisa, a partir da análise feita da obra depois da visita a Fundação Hassis, localizada em Coqueiros.

































O Riso da Cidade - gargalhadas e formação do imaginário político em Florianópolis (1954)

Acadêmicos:
Catarina Lisboa
Lasse Haukjem
Natália Ramos
Tamires Pacheco


Documentos a serem utilizados: Tirinhas Riso da Cidade do Jornal O Estado (1954).

Proposta: Pretendemos por meio do humor seco e crítico do cartunista estabelecer uma ponte entre o cenário político no Estado e no nacional. Por meio de um casal, Udenilda e Governildo, o cartunista fazendo uso do pseudônimo Apla, ou às vezes aparecendo sob o nome de Homer/Hamer, estabelece uma teia de críticas à partidos políticos e à alguns políticos, até mesmo citando alguns nomes.

Metodologia: Exposição das tirinhas em slides e análise delas com a turma.